Nascido em Glória do Goitá, cidade a sessenta quilômetros de Recife, Pernambuco. E como ele ressalta; “uma cidade pequena, mas muito hospitaleira”, no dia 03 de agosto de 1950 (68 anos). Nasceu em uma família simples, muito humilde, de pais agricultores assim como seus avós, dos quatorze para os quinze anos tem que enfrentar seu primeiro grande problema com a separação de seus pais, se tornou arrimo de família, cuidando de sua mãe e de seus sete irmãos, até os 27 anos de idade.
Aos vinte anos, José Calixto se casa com Maria José Leite Borges, com que teve três filhas Michele, Morgana e Mabele mas depois treze anos sua esposa contraiu um câncer e vindo a falecer. Como ele relata: “tivemos uma vida muito difícil no início com muitas dificuldades, mas depois que aceitamos Jesus vencemos todas.
Ainda no interior de Pernambuco passaram muita dificuldades financeira chegando a passar fome, interior. As coisas só melhoraram quando aos 27 anos de idade, aceitou Jesus e se mudaram para a capital, Recife. Calixto voltou a estudar fez ensino médio, fiz teologia, e formou-se em contabilidade.
Assim que mudaram para Recife, a mãe de Calixto começa a frequentar a Casa da Bênção, e ela a convidou a ele foi, quando chegou a igreja viu as pessoas caindo endemoniada e comentou com minha esposa: – Minha mãe é muito boba aquilo é gente que cai para dar ibope para o pastor. Na sua ignorância, ele não sabia que eram demônios,
A conversão
Um dia um cachorro morde sua esposa, Maria José ao comentar com sua sogra que iria falar com 0 missionário, a mão de Calixto deu a seguinte resposta: – O missionário não faz milagre não, quem faz milagre é Jesus. Quando Maria José chegou lá, não caiu endemoniada porque seguraram ela. Quando Calixto chega em casa sua esposa diz: – Aquele negócio que cai gente não é mentira não!!!
Calixto retruca: – Te enrolaram também, foi? Te convenceram?
Maria José : – Não, eu não caí porque me seguraram, eu passei mal.
Isso chamou atenção de Calixto que conjecturou que se aconteceu com sua mulher, devia ser verdade
À época Calixto era comerciante e em 1975 uma grande cheia no Recife devastou praticamente 80% da cidade. Tudo ficou debaixo d’água, e o comércio faliu. As dificuldades do período fizeram com que ele vendesse tudo. Mesmo assim ficou devendo no comércio mais de 87 milhões de cruzeiros, cinco cheque sem fundo, foi processado como estelionatário. Isso ele atribui tudo porque não tinha Jesus.
Nesse período Calixto dava seus passos na igreja, mais por medo de ser preso, sua mãe dizia: Se apegue a Jesus que Ele resolve seu problema.
Na igreja conversou com o pastor Raimundo Gonçalves, contou seu drama e acrescentou: – Mamãe disse que você me ajuda-. O pastor Respondeu: – Vou te ajudar. Calixto tinha um táxi velho e eu levava o pastor para a casa dele pra ganhar o dinheiro da corrida, ia ao com interesse de pegar a corrida depois do culto e ganhar algum dinheiro. Alguns dias depois, procurou o pastor Raimundo cobrou pela ajuda que o pastor havia prometido e recebeu como resposta: – Eu estou te ajudando!!!, Como? e o dinheiro? – Eu estou orando por você. A ajuda que ele almejava era dinheiro, porque estava devendo demais.
No dia da audiência, advogado não foi. Calixto comenta: – Meu advogado foi Jesus mesmo!!! Quando interpelado pelo juiz sobre o cheque ele confirmou, explicou a situação e disse que haviam outros. E na sua sinceridade completou: – O dinheiro não foi gasto com bebida, nem com prostituição, eu quebrei. O juiz disse: simplesmente, vá para casa e aguarde e perguntou: – Qual a sua religião? – Eu sou da Casa da Benção, sou crente. Calixto estava apenas começando seus primeiros passos na fé. E o juiz mais uma vez recomendo: Aguarde.
O advogado de Calixto comentou que o juiz era tão ruim que condenou o próprio sobrinho há 5 anos de reclusão por causa de cheque sem fundo, estelionatário. E sentenciou: Tu vai ser condenado!!!!!
Sua mãe sempre o encorajava dizendo que confiasse em Jesus, e ele estava confiando. esse fato acontece entre 1977 e 1978. E em 1992 foi candidato a vereador. Quando foi tirar toda a documentação para dar entrada em sua candidatura, não tinha nada que desabonasse sua conduta, o processo foi arquivado graças a Deus.
Nesse momento fez o compromisso de servir ao Senhor e isso já faz quarenta anos que serve ao Senhor e exclama: Estou feliz!!!!!!
Depois de algum tempo viúvo, Calixto se casa com uma jovem da Igreja Casa da Bênção de Afogados, Recife, de nome Josélia Luíza Nascimento Borges, que hoje é pastora e tivemos mais três filhas, Ruth, Rebeca e Radassa, e brinca dizendo: – Eu sou o pastor das Sete Mulheres.
O chamado ao ministério
Um homem que detestava os crentes. Assim que Calixto se qualifica, tudo porque aos domingos à tarde único período da semana que tinha para descansar, devido o comércio que possuía, chegavam os crente com literatura, e ele esconjurava eles por isso. Na sua cegueira fazia isso.
Mas quando aconteceu o problema do cachorro morder sua esposa ele começou a frequentar a igreja e depois que faliu com medo de ir para a cadeia se firmou ainda mais, nasceu o desejo de se batizar e se firmando cada dia mais. Nunca almejou ser exercer o diaconato, ou presbitério, ou pastorado. mas o pastorado .
No início trabalhava com o táxi e era diácono na igreja Casa da Bênção no bairro do Caxangá, ajudando o pastor, aos fins de semana trabalhava a noite inteira no táxi por ser melhor financeiramente. E no domingo de manhã ia para escola dominical, com os olhos vermelhos de sono, mas ia para escola aprender a palavra Deus e crescer espiritualmente.
Um dia a missionária Maria das Graças esposo do missionário Jair de Oliveira, estava no bairro onde eu morava no Curado Um, me chamou para dar uma palavra e comentou com o missionário Jair, dizendo que: – você conhece um taxista com nome de José Calixto? Ele tem uma palavra boa!!!!!
Em 1982 o missionário Jair, lá em Recife o separou ao pastorado. E no dia que foi separado Calixto orei assim: “Jesus eu quero ser um ganhador de almas”, e Ele tem feito isso. Deus tem me feito dele um ganhador de Almas.
Em 2002 foi cursar teologia e sua primeira frase foi: – eu vim aqui pra ser pastor. A diretora perguntou: – o que você veio fazer aqui? – eu já sou pastor; pastorado é vocação.
A diretora ficou brava. Calixto era pastora em uma congregação com umas 150 vidas, e acrescentou: – eu vim para aprimorar o conhecimento.
Em 2004 foi ungido a missionário e hoje pela misericórdia do Senhor o missionário José Calixto é um dos superintendente dos três em Pernambuco.
Em sua vida ministerial, nada foi planejado, as coisas foram acontecendo sem forçar nada, sem pedir cargo nenhum. Deus foi fazendo as coisas acontecerem naturalmente. Deus foi honrando o missionário Calixto.
Hoje dirige a igreja e a superintendência de Jaboatão dos Guararapes, uma igreja própria, uma família abençoada todas as filhas servindo ao Senhor, cinco genros, cinco netos todos servindo a Deus.
Afinal o missionário Calixto afirma: Somos uma família feliz